• A perda dos dentes é conseqüência natural do envelhecimento.
Mito. A perda dentária é conseqüência de doenças gengivais mal tratadas, traumas e composição genética. Com tratamento de prevenção é possível chegar a 3ª idade com todos os dentes na boca.
• Não vou ao dentista porque não sinto nada, dor alguma.
Mito. A ausência de dor infelizmente, não significa ausência de problemas bucais. A doença periodontal, por exemplo, que é a inflamação gengival não costuma doer, a não ser em casos já avançados.
• Bebês que ainda não possuem dentes não precisam fazer higiene oral.
Mito. Mesmo sem dentes é importante que os pais façam limpeza da gengiva e região com uma gaze umedecida.
• Mau hálito é problema de estômago.
Mito. O mau hálito pode ter origem local (na boca), sistêmica, ou ainda os dois fatores associados, o que é mais provável. Mas problemas estomacais (como gastrite, úlcera...) não provocam mau hálito. Em geral são provocadas por problemas decorrentes de higiene oral mal feita ou infecção nas vias aéreas superiores.
• Inflamação e infecção gengival podem causar doenças cardíacas.
Verdade. Durante a escovação ou raspagem gengival é possível que bactérias da boca vão parar na corrente sanguínea atingindo o coração. Pacientes portadores de problemas cardíacos devem sempre fazer uso de antibiótico antes de procedimentos odontológicos com presença de sangramento.
• É arriscado fazer sexo durante a gravidez porque o pênis incomoda o bebê.
Mito. As mulheres podem fazer sexo tranquilamente se estiver tudo normal com a gravidez. No entanto, Mariângela Maluf, ginecologista e obstetra do Centro Especializado em Reprodução Humana, de São Paulo, alerta: “A relação sexual com penetração vaginal pode aumentar a atividade uterina, ou seja, aumentar a freqüência das contrações. Esse fato, em algumas mulheres, pode desencadear o trabalho de parto prematuro se houver alguma patologia preexistente”.
• A mudança da Lua influencia o parto.
Verdade. “Durante a lua cheia e a lua nova, existe uma força maior para o centro da Terra, o que aumenta a pressão pélvica e, consequentemente, as contrações”, explica Luiz Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo.
